Na última segunda-feira, 29/03, tive uma palestra na Unisinos com o Denis De Moraes, na qual ele começou com a seguinte frase: 'As tiranias estão presentes no nosso cotidiano'.
Denis De Moraes é carioca, jornalista, professor do departamento de Estudos Culturais e Mídia da Universidade Federal Fluminense (UFF) e pós-doutor em Comunicação pelo Consejo Latino-americano de Ciencias Sociales.
Foi sua 8ª vinda ao estado do Rio Grande do Sul desde 2001.
Tem alguns livros publicados, um deles é 'A Batalha da Mídia'.
Com o pensamento de que temos que mudar a sociedade e de que temos que estudar muito e pesquisar muito, e, deixou claro que, precisamos ter esperança e ter um pensamento crítico no cenário central da comunicação, onde as 'dinastias familiares' vendem informações.
Nos últimos três anos participou de uma aventura, na qual viajou pelos países da América Latina.
A partir do reconhecimento na América Latina, Denis de Moraes passou a ver qual mídia era possível. Começou a procurar concretamente o que estava em abolição. Ver o outro lado, tentar ver, deter e barrar. Levantou, pesquisou em outros países para ver o que os governantes estavam fazendo em relação a comunicação.
Viveu em 2004 e 2005 na Argentina. E descobriu que o Brasil não é o centro do mundo.
Tem esperança em um processo lento de comunicação (em todas as áreas), e percebeu que é possível enfrentar os monopólios midiaticos.
Permitir a diversificação na comunicação e apoiar aos meios comunitários de comunicação. Com o slogan 'Outra comunicação é possível'.
Em sua aventura pela América Latina, viu que três governos de esquerda querem outro tipo de sociedade: Bolivia, Equador e Venezuela (os quais ele considera o EIXO DA ESPERANÇA). São governos de profunda transformação e que possuem uma visão antiamericana.
No Equador eles tem o seguinte pensamento: 'Não é possível um grupo de comunicação controlar tudo, todas as mídias'.
Na Bolivia existe um novo capítulo de comunicação que impede os monopolios. O sistema de rádio e TV foram alterados. E não é possível a acumulação de propriedades.
Na Venezuela existe uma nova lei de cinematografia, onde as empresas que distribuem para os cinemas devem mostrar para o governo federal um balancete.
Houve um aumento na Argentina de dias de exibição dos cinemas no país. Na América Latina 85% dos filmes são produzidos em estúdios americanos.
Além destes assuntos, ele apresentou alguns modelos de mídias de outros países como Argentina e Venezuela.
E finalizou falando sobre o nosso país, que o presidente Lula fez certo, que ocorreram avanços no Brasil pelo Ministério da Cultura, mas que ainda temos muita coisa para fazer e que é uma luta que não deve parar. Que não podemos silenciar as vozes.
'Ter no coração: esperança e coragem...' Denis de Moraes
domingo, 4 de abril de 2010
sábado, 3 de abril de 2010
CURIOSIDADE
Você sabia que o Dia Nacional da Imprensa foi comemorado até 1999 em 10 de setembro, em função da data que começou a circular o jornal Gazeta. E no ano 2000, a comemoração passou a ser em 1º de julho, data em que foi lançado o Jornal Correio Braziliense.
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